Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(supl.3): e00074416, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889825

RESUMO

Resumo: Devido às incertezas sobre o impacto dos cigarros eletrônicos na saúde, o Brasil adotou, em 2009, regulamentação que proibiu venda, importação e propaganda desses produtos até que fabricantes possam demonstrar que são seguros e/ou efetivos na cessação de fumar. O objetivo do estudo foi analisar entre fumantes brasileiros: (1) conhecimento sobre existência de cigarros eletrônicos, uso na vida, e uso recente; (2) percepção de risco sobre cigarros eletrônicos comparados a cigarros convencionais; e (3) fatores correlacionados ao conhecimento e percepção de risco. Este é um estudo transversal entre fumantes brasileiros (≥ 18 anos) usando amostra de reposição da Onda 2 do Inquérito Internacional sobre Controle do Tabaco. Os participantes foram recrutados em três cidades por meio de um protocolo de discagem randomizada entre outubro de 2012 e fevereiro de 2013. Entre os 721 respondentes, 37,4% (n = 249) dos fumantes atuais conheciam cigarros eletrônicos, 9,3% (n = 48) relataram ter experimentado ou usado alguma vez na vida e 4,6% (n = 24) ter usado nos últimos 6 meses. Entre os que conheciam cigarros eletrônicos, 44,4% (n = 103) acreditavam que eles eram menos nocivos que os cigarros regulares (baixa percepção de risco). A "baixa percepção de risco" foi associada com ter maior nível educacional e com ter experimentado/usado cigarro eletrônico recentemente. Apesar das restrições aos cigarros eletrônicos no Brasil, 4,6% dos fumantes da amostra relataram uso recente. Programas de vigilância em saúde do Brasil e demais países deveriam incluir questões sobre uso e percepções sobre cigarros eletrônicos considerando os respectivos ambientes regulatórios.


Resumen: Debido a las incertezas sobre el impacto de los cigarrillos electrónicos en la salud, en 2009 Brasil adoptó una regulación que prohibió su venta, importación y propaganda de esos productos hasta que los fabricantes pudiesen demonstrar que son seguros y/o efectivos en el abandono del tabaco. El objetivo fue analizar entre fumadores brasileños: (1) conocimiento sobre la existencia de cigarrillos electrónicos, uso en vida, y uso reciente; (2) percepción de riesgo sobre cigarrillos electrónicos, comparados con cigarrillos convencionales; y (3) factores correlacionados con el conocimiento y percepciones de riesgo. Este es un estudio transversal entre fumadores brasileños (≥ 18 años), usando una muestra de reposición de la Oleada 2 de la Encuesta Internacional sobre Control del Tabaco. Los participantes fueron reclutados en tres ciudades, a través de un protocolo de llamadas telefónicas randomizadas entre octubre de 2012 y febrero de 2013. Entre los 721 encuestados que respondieron, un 37,4% (n = 249) de los fumadores actuales conocían el cigarrillo electrónico, un 9,3% (n = 48) relataron haberlo probado o consumido alguna vez en la vida y un 4,6% (n = 24) haberlo usado en los últimos 6 meses. Entre los que conocían los cigarrillos electrónicos, un 44,4% (n = 103) creían que ellos eran menos nocivos que los cigarrillos regulares (baja percepción de riesgo). La "baja percepción de riesgo" se asoció con tener un mayor nivel educacional y con haber probado/consumido cigarrillos electrónicos recientemente. A pesar de las restricciones a los cigarrillos electrónicos en Brasil, un 4,6% de los fumadores de la muestra relataron un uso reciente. Los programas de vigilancia en salud de Brasil y demás países deberían incluir cuestiones sobre el uso y percepciones sobre los cigarrillos electrónicos, considerando los respectivos ambientes regulatorios.


Abstract: Given the uncertainties regarding electronic cigarettes' (e-cigs) impact on health, in 2009 Brazil prohibited sales, importation or advertisements of these products until manufacturers are able to show they are safe and/or effective in smoking cessation. This study sought to analyze: (1) awareness of electronic cigarettes, ever-use and recent use; (2) perception of harmfulness of electronic cigarettes when compared with conventional cigarettes; and (3) correlates of awareness and perception of harmfulness. This is a cross-sectional study among Brazilian smokers (≥ 18 years) using the Wave 2 replenishment sample of the Brazilian International Tobacco Control Policy Evaluation Survey. Participants were recruited in three cities through a random-digit dialing sampling frame between October 2012 and February 2012. Among the 721 respondents, 37.4% (n = 249) of current smokers were aware of e-cigs, 9.3% (n = 48) reported having ever tried or used e-cigs and 4.6% (n = 24) reported having used them in the previous six months. Among those who were aware of e-cigs, 44.4% (n = 103) believed they were less harmful than regular cigarettes (low perception of harmfulness). "Low perception of harmfulness" was associated with a higher educational level and with having recently tried/used e-cigs. Despite restrictions to e-cigs in Brazil, 4.6% of sample smokers reported having recently used them. Health surveillance programs in Brazil and other countries should include questions on use and perceptions of e-cigs considering their respective regulatory environments.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Abandono do Hábito de Fumar , Sistemas Eletrônicos de Liberação de Nicotina , Fatores Socioeconômicos , Tabagismo/prevenção & controle , Brasil , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Sistemas Eletrônicos de Liberação de Nicotina/estatística & dados numéricos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA